Divagações...

terça-feira, 8 de abril de 2014

Resenha do filme "A Grande Beleza"

A procura da grande beleza. Gep é um escritor de uma única obra, inspirada na primeira e mais marcante experiência amorasa de sua vida, quando tinha apenas 18 anos e ela 20.

Gep foi tocado profundamente por essa experiência e como escritor e uma pessoa de sensibilidade seu caminhar no mundo é permeado por questões que envolvem a vida, a busca de um propósito e uma inspiração elevada que o faça voltar a escrever uma obra tão feroz e vivaz quanto sua primeira.

Apesar de rodeado de muitas amizades e lindas mulheres Gep se sente vazio ao perceber o quão efemero e banal tais relacionamentos são e também por causa das festas luxuosas que proporciona, as quais quase não lhe oferece um senso de pertencimento e completude.

O escritor tem uma visão aguçada da realidade e consegue apreender com detalhes as experiências humanas a ponto de dizer o que deve ser dito, sendo muitas das vezes um homem sincero ao expressar o que de fato pensa e enxerga nos outros e até certo ponto com uma dose de arrogância. Get diz com sinceridade: “estamos todos à beira do desespero”. Tal comportamento parece ser fruto de sua incompletude, de estar insatisfeito com os bla-bla-bla das pessoas, suas mentiras e necessidades de auto-afirmação, onde todos agem a todo custo tentando proteger seus egos.

Enquanto todos estão agindo visando se protegerem e construirem uma identidade ideal para serem admirados e bem quistos, Get se expõe e vive como considera correto para si mesmo, assumindo uma postura aberta com o mundo. Get considera que todos nós estamos perdidos e confusos ao passo que alguns ainda se limitam a construir bolhas de realidades para viverem, se fechando e se protegendo sob a carapuça de um grande ego inabalavel.

Aos 65 anos Get chega a uma importante conclusão em sua vida: que não se pode mais perder tempo fazendo coisas que não quer fazer. Embora aos 26 anos quando chegou em Roma sua intenção fosse se tornar o rei dos mundanos, o que de fato conseguiu atingir, ao longo da historia de sua vida podemos notar que Get passa a valorizar os momentos sublimes e simples da vida, uma sintonia com o amor, momentos sutis onde se prevalece o dialogo profundo, o cultivo da beleza, da arte, das coisas que tocam a alma.

E assim Get passa por um processo de mudança de si mesmo, após vivenciar perdas, como de um romance passageiro com a filha de um grande amigo do passado, ao perceber a frugalidade de suas experiências.


Por fim um lampejo toma conta de Get com os dizeres: termina sempre com a morte, mas antes havia a vida, com o silêncio e o sentimento, a emoção e o medo. O outro lado é o outro lado. Eu não vido do outro lado. Portanto, que este romance começe... no fundo, é apenas uma ilusão.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Maquina de Turing - Modelo de Computação

A maquina de turing é um modelo abstrato que nos diz qual a capacidade da computação. Isto significa que esta maquina, inventada por Alan Turing em 1936, representa uma conceitualização formal para verificar se  um procedimento ou algoritmo é ou não decivivel, isto é, se através de um conjunto fixo de instruções aplicadas sobre as entradas há a geração de saida em tempo habil, sem looping. Assim sendo, vale mencionar que todas as tecnolgias que temos hoje, em termos computacionais, obedecem aos mesmos principios, o embasamento teorico que as fundamentam não mudam ao longo do tempo, ou seja, assim como a maquina de turing, o que guia a computação são os proprios fundamentos dela, sendo as novas tecnologias baseadas nas primeiras premissas para computar, que são: uma função programa com as instruções de transformação de dados, um dispositivo de armazenamento, no caso da maquina de turing ( uma fita infinita à esquerda e à direita ), e um mecanismo de leitura/escrita.

Após esta introdução sobre maquina de turing e teoria da computação, segue a definição formal:

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Divagações...

Na minha concepção formada ao longo de minhas leituras e reflexões cheguei a conclusão que liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, e liberdade de escolha estão todas condicionadas às regras a nossa volta, sejam elas impostas pela sociedade, "autoridades", ou instituições de toda sorte, como religiões e midia.

Nossas decisões, escolhas ou anseios são embasados em virtude dos estímulos externos, nunca visamos totalmente nossos interesses; o que queremos é o reconhecimento pelas pessoas do nosso circulo social, ser admirados e respeitados. Tais atitudes sempre estão de acordo com o meio externo a nossa realidade, estamos a todo momento nos adequando às situações para que sejamos bem-quistos.

Inserção - Arvores Binarias

Segue o codigo de inserção em arvores binarias e a explicação feita nos comentarios:

Árvores binárias

Uma outra forma de organizar dados em memoria principal é utilizando-se de árvores binárias. Elas são, assim como pilhas, filas, e listas, estruturas de dados que visam armazenar e manipular informações, mas apresentam uma peculiaridade, são estruturas hierárquicas, isto é, para cada nó que contém um certo dado, há uma relação de ordem entre o sucessor e o antecessor.
Para tornar claro esta ideia de hierarquia e ordem, veja o seguinte esboço:

 Terminologia:
-Nós: são os dados armazenados na árvore, que podem ser estruturas, chars, inteiros, etc.  
-Raiz da árvore: é o nó do topo da árvore, no exemplo o numero 10.
-Pai: são todos os nós acompanhados por outros dois nós, exemplo, 7 é pai de 2 e 8.
-Filhos:  são os nós descentendes de um nó pai ( antecessor ), exemplo, 7 e 15 são os filhos de 10.
-Folhas: são todos os nós do ultimo nível da arvore, os mais externos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Percepção

A maneira como enxergamos o mundo e como apreendemos os significados, por meio de nossos sentidos e de nosso pensamento, que modela a realidade a nossa volta, é designado pela função de percepção.
A percepção é o modo como encaramos e assimilamos a realidade, captando suas nuances e discernindo o que nos convem de acordo como ela está condicionanda. Em outras palavras, a percepção é a função capaz de apreender os signos a nossa volta, objetos, pessoas, semblantes, tudo relacionado aos pormenores que somos habilitados a captar.
Uma percepção condicionada e submissa à pensamentos pode ter seu modo de apreender a realidade