Divagações...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Divagações...

Na minha concepção formada ao longo de minhas leituras e reflexões cheguei a conclusão que liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, e liberdade de escolha estão todas condicionadas às regras a nossa volta, sejam elas impostas pela sociedade, "autoridades", ou instituições de toda sorte, como religiões e midia.

Nossas decisões, escolhas ou anseios são embasados em virtude dos estímulos externos, nunca visamos totalmente nossos interesses; o que queremos é o reconhecimento pelas pessoas do nosso circulo social, ser admirados e respeitados. Tais atitudes sempre estão de acordo com o meio externo a nossa realidade, estamos a todo momento nos adequando às situações para que sejamos bem-quistos.

A liberdade que o mundo nos oferece hoje não passa de possibilidades pré-determinadas, como ser educados no mesmo padrão, receber as mesmas crenças, dogmas, e conhecimentos dos que se julgam como detentores da verdade, ao longo de nossa formação, sendo bombardeados por informações desde a infância, passando pela adolescencia até a fase adulta. Somos permitidos ao mesmo sistema de ensino, para então cursar uma universidade e seguir uma carreira, e assim, retornar a sociedade o que nos foi legado: conhecimento para empregarmos na perpetuação desse sistema, em forma de girar mais capital, fornecer mais lucros.

Não temos possibilidades além de seguir ao já pré-estabelecido, a não ser que ousemos e empreendemos algo no sentido de mudar algum aspecto da sociedade, mas mesmo assim ainda estaríamos intervindo na mesma e sendo refém dela e de suas possibilidades fixas.

Sempre me pergunto: por que tudo a minha volta já esta derterminado, e por qual razão vou continuar seguindo nesse rumo, construir uma carreia, uma família, perseguir os mesmos objetivos, lucros, admiração, e poder. A verdadeira felicidade advém desse padrão de busca incessante por uma vida já condicionada ou da partilha de emoções entre as pessoas que amo, visá-las no sentido de suscitar o melhor delas, fazer da vida uma experiência única e marcante e não apenas uma corrida para satisfazer a si mesmo e impressionar os outros.

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